segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma Guerra Nuclear no Brasil


Esse é o nome da matéria que me deparei esse mês, lendo a Info Exame. Quer saber? É realmente um início de guerra. Que já começou, na verdade, e nós, apenas os pobres e coitados civis, não fomos nem ouvidos sobre o que queremos. As obras de Angra 3, paralisadas há 24 anos, receberam licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o término da construção da usina. Estão previstas ainda novas 4 usinas, sendo 2 na região Nordeste e as outras 2 no Sudeste. Segundo aqueles que estão a favor das usinas, o argumento é de que sem a energia gerada por estas, o Brasil terá um novo apagão em 2030, devido ao aumento da demanda de energia, que poderá chegar a até 175%, com relação a este ano. Afirmam, também, que somente a energia eólica e de hidrelétricas não seria o suficiente para tanto consumo.
Entre os estados nordestinos que estão nessa "guerra" pela usina nuclear encontram-se Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. No sudeste, ainda pouco se comentou sobre isso, mas as usinas deverão ficar no litoral do Rio de Janeiro, São Paulo ou Espírito Santo, ou, ainda, na bacia do Rio Paraná. Isso porque a usina precisa de um grande volume de água por perto, para que a energia seja gerada através do vapor. Ou seja, aqui no nordeste, as usinas serão construídas nas orlas marítimas ou ao lado de grandes rios, como o São Francisco, por exemplo.
Diversas ONGs, dentre elas o Greepeace, estão se preparando para a guerra nuclear e não pretendem ser vencidos facilmente. Dentre os inúmeros problemas com os resíduos gerados por estas usinas, há o mais preocupante problema que nos aflige: o risco de um acidente nuclear.
Todos devem lembrar ou já ter ouvido falar do caso de Chernobyl, na Ucrânia. O acidente, que ocorreu em 1986, depois de um teste de rotina, explodiu e espalhou radioatividade na atmosfera. Segundo cientistas, pelo menos 4 000 (quatro mil) pessoas vão morrer por causa da contaminação devido à essa exposição.
Além desse infeliz acidente, existem outros, como o da indústria química de Mayak, na Rússia, que fabricava plutônio para armas nucleares, quando em 1957, um tanque contendo lixo atômico explodiu, expondo cerca de 272 000 (duzentas e setenta e duas mil) pessoas à nuvem de radiação. Em Windscale, Reino Unido, dois reatores, também de fins militares foram construídos. Em 1957, 1 mês após o acidente em Mayak, um dos reatores da Windscale pegou fogo, liberando radiação. Ainda não se sabe o número de afetados. Já em 1979, na usina de Three Mile Island, EUA, um defeito seguido de falha humana causou derretimento parcial de um reator, o que causou a paralisação de novas construções de usinas no país desde então (31 anos).
Apesar desses acidentes, das inúmeras mortes de inocentes e de todos os danos causados por esse tipo de energia, a Eletronuclear diz que a possibilidade de um acidente é mínima, assim como, segundo eles, o de um Boeing cair, e mesmo assim as pessoas não param de voar de avião.
É...com uma comparação dessas...nem temos contra-argumentos, não é? (Ironia)
Está na hora de nós, brasileiros, fazermos algo contra essa imposição do governo e das grandes indústrias. Nós devemos decidir pelo nosso bem-estar e de nossos familiares. Nós devemos dizer não ao que nos põe em risco. Se ficarmos parados, esperando decidirem o que é melhor pra nós, eles irão sempre decidir o que é melhor pra eles.

Fonte: Info Exame

Um comentário:

Gerge disse...

Ahh, valeu por atender o pedido e esclarecer melhor as coisas sobre o assunto. Consciência nesse ponto é importante.

Tchnh!