segunda-feira, 14 de junho de 2010

Caracas! Caracais!



Só comentando sobre o post anterior, com gelo e vick no local da picada, uns dois dias depois já estava quase totalmente desinchado. Fica aí a dica! ;]

*

Bom, sobre o post de hoje, vou falar um pouquinho sobre esse animal lindo e, acredito eu, que pouco conhecido. Esse carnívoro, conhecido como caracal ou lince-do-deserto (Caracal caracal), é um felino selvagem que habita estepes, desertos, florestas e savanas da África e sudoeste asiático. Seu nome vem da expressão turca "karakulak", que significa "orelhas negras". Apesar de parecer um lince e de ser conhecido como lince-do-deserto, ele é mais próximo dos servais. Sua pelagem pode variar entre avermelhado, amarelado, acinzentado ou até mesmo todo negro, servindo para camuflar-se em seu habitat, o que o torna extremamente difícil de se encontrar em habitat natural, pois se esconde muito bem. Possui patas longas e é capaz de capturar e abater presas de até mais que o dobro de seu peso. São experts em atacar aves em pleno vôo, usando apenas suas patas e dando grandes saltos, chegando até a abater mais de uma ave em um só ataque. Podem atacar, também, animais como antílopes, roedores, avestruzes, gazelas, entre outros. Segundo a IUCN, que classifica os seres vivos de acordo com o estado de conservação na natureza, o estado do caracal é considerado como "Pouco preocupante", ou seja, não se encontra (ainda) em riscos de extinção.
Acredito que é necessário conhecermos o nosso planeta para ajudarmos a salvá-lo. E é por isso que muitas vezes vou colocar aqui no blog algumas espécies que não são tão conhecidas, mas que nem por isso desmerecem nossa atenção. A biodiversidade do nosso planeta merece a devida importância, antes que seja tarde demais e tenhamos que nos contentar em apenas conhecer os seres depois de já extintos. Lembre-se, então: Conhecer para preservar! Ensine, repasse, cuide da vida você também. ;]

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mutuca!



Já ouviram falar da bendita mosca chamada mutuca? Pois é aquela mosca grandinha, que gosta de picar cavalos, bois, e, pelo que vi, tb humanos. Ontem levei 2 picadas de uma dessas, e já tinha levado uma terceira picada há algumas semanas. A primeira me deu tonturas, dores pelo corpo, e ficou uma mancha feia até hoje, na perna. As duas de ontem, me fizeram amanhecer hoje com inchaços enormes no local da picada, além das tonturas tb. Devido a isso, resolvi colocar algo sobre esses insetos aqui no blog hoje. Então, lá vai.

*

A mutuca tem o nome científico Tabanus bovinus e tem como características principais corpo redondo, colorido com tonalidades vivas e brilhos metálicos. Possuem o abdome fusiforme, cabeça volumosa mais larga que o tórax, olhos ocupam quase toda a superfície, antenas curtas, aparelho bucal curto tipo picador-sugador, tromba adaptada para picar e sugar, asas claras com pequenas manchas , antenas relativamente longas e tamanho maior que o de uma mosca doméstica . Ataca o gado bovino e equino, de grande porte, com comprimento variando de 2 a 2,5 cm.
Larvas são anfíbias com forma de cones alongados. Têm dois ganchos na cabeça e o abdome almofadado. Isso lhes permite rastejar em chão úmido sobre plantas aquáticas. As mandíbulas da mutuca são como um par de espadas afiadas, com saliências nos lados como se fossem serras, e que se cruzam como as lâminas de uma tesoura. Suas maxilas são como pequenas lanças de ponta aguçada, capazes de entrar e sair de um orifício como se fossem uma broca pneumática. Mas isso não é tudo. Esse estranho cirurgião, como se estivesse numa sala cirúrgica, suga o sangue de sua vítima, usando seu aparelho sugador. Finalmente, usa um anticoagulante para que o sangue não coagule. A picada da mutuca em si não é prejudicial, embora seja dolorosa, contudo, pode transmitir moléstias: a doença do sono ao ser humano na África e aos cavalos na Índia. No campo este inseto incomoda o gado e cavalos, pousando geralmente na região da anca, dorso do animal, pescoço e patas, locais onde o animal dificilmente consegue "espantá-las". Além de perturbarem o hospedeiro, podem transmitir agentes infecciosos e desencadear reações alérgicas.
Habitat – áreas rurais, pastagens e capoeiras. Vivem em geral próximas aos criadouros, abrigando-se nas matas.
Ocorrência – todo o Brasil
Hábitos – pica durante as horas quentes do dia. Raramente invadem casa e estábulos, preferindo picar animais a céu aberto. Predominam nos meses quentes e chuvosos, emergindo os adultos sempre nas mesmas estações do ano.
Alimentação – as larvas são carnívoras, alimentam-se de pequenos invertebrados de água doce. As fêmeas alimentam-se de sangue, isto é, são hematófagas. Os machos alimentam-se de pólen e néctar das flores.
Reprodução – os ovos são colocados às centenas em plantas aquáticas e junto das águas e as larvas desenvolvem-se na água.
Predadores naturais – peixes, anfíbios, aves, pássaros e répteis.

*

Bom, é isso. Estou colocando gelo e passando vick, que descobri pela net que pode ser bom. Se não melhorar, vou ao médico depois. Aviso o resultado em um próximo post. ^^

terça-feira, 1 de junho de 2010

Autópsia x Necrópsia x Biópsia

Pois é, isso é algo que muitos já vieram me perguntar: qual a bendita diferença entre autópsia, necrópsia e biópsia? O certo é necrópsia ou necropsia? Autópsia ou autopsia? E por aí vai. Bom, vou tentar explicar pra vocês. Essa é uma questão realmente bastante discutida, e devo dizer que a resposta vai ser diferente dependendo do profissional ao qual você direcionar a questão. Aqui vou me ater ao que diz respeito aos biólogos, veterinários e médicos, ok?

Uma autópsia é um exame cirúrgico do corpo de uma pessoa morta. O propósito de uma autópsia é responder às perguntas que há sobre a enfermidade da pessoa ou a causa da morte. Além disso, as autópsias provém informações valiosas para ajudar os médicos a salvar outras vidas.
O termo autopsía vem do grego (formado de auto, próprio + opsis, ação de ver + sufixo -ia), com o sentido de "ver com os próprios olhos". Galeno empregou o termo no sentido de inspeção pessoal para aquisição de conhecimentos de anatomia. Segundo Pedro Pinto, no sentido de exame cadavérico, o vocábulo foi primeiramente empregado por Alemanus, que entendia que o médico legista, ao examinar o cadáver, observava-se a si mesmo. Daí o auto- sem significar que se faz exame no vivo, mas sim, se observa a si próprio.
A divergência de natureza prosódica reside no sufixo -ia, que pode provir diretamente do grego ou através do latim. Na primeira hipótese a vogal i é tônica: na segunda, é átona. Muitas palavras em português seguem a prosódia grega, enquanto outras seguem a prosódia latina.


Já a necrópsia, seria uma avaliação exame pós-morte em uma espécie diferente, ou seja, em outros animais.

Mas...

E a biópsia? Seria o ato cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecidos ou células para posterior análise em laboratório. É utilizada para diagnóstico de várias doenças, especialmente neoplasias (tumores).

E aí? Será que deu pra entender melhor agora? Deixem seus comentários.
Abraços e até a próxima!

Fontes: http://forum.jus.uol.com.br/17784/necropsia-ou-autopsia
http://www.conhecersaude.com/exames-medicos/b/3036-Biopsia.html