quarta-feira, 21 de julho de 2010

Desaparecimento do Mar Aral

Como vocês podem ler na matéria abaixo, vários desastres ambientais estão sendo causados pelo superaquecimento da Terra. Um deles é o desaparecimento através da seca, de mares, rios e lagos, em diversas regiões do planeta. Confira a matéria  e saiba um pouco mais sobre o assunto.
"Imagens feitas por satélites nos últimos 40 anos ajudam especialistas a entender as dramáticas mudanças no ambiente causadas pela ação do ser humano. Os registros mostram a seca de muitos corpos de águas ao redor do planeta, enquanto aumenta a demanda da humanidade pelos recursos hídricos. As informações são do Daily Mail.
Imagens registradas entre 1973 e 2009, por exemplo, registram o desaparecimento quase total do mar de Aral - que na verdade era um gigantesco lago de água salgada -, na Ásia Central, que tinha o tamanho da Irlanda e virou um grupo de lagos. Em abril, o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, disse que o Aral passava por "um dos maiores desastres ambientais do planeta".
O Aral, que fica entre o Uzbequistão e o Cazaquistão, já foi o quarto maior lago do planeta. Contudo, desde os anos 60, ele perdeu mais da metade de seu volume. Os rios que alimenta o mar foram sobrecarregados por irrigações nas plantações de campos de algodão, ainda na época da União Soviética.
Além da falta de água, Aral sofre com poluição, que chegou a níveis perigosos. A destruição do lago também dizimou a indústria pesqueira local, causando desemprego e problemas econômicos para os moradores da região.
O berço da civilização vira um deserto
No Iraque, a histórica região entre os rios Tigre e Eufrates também sofre com a exploração do homem. Na metade do século XX os pântanos da Mesopotâmia começaram a ser drenados para a agricultura e para atingir a região onde viviam contrários ao partido que dominava o país. Imagens registradas da região em 1990 e 2000 mostram em um pequeno espaço de tempo drásticas mudanças na região (confira mais detalhes na aba "fotos" acima.
"Ultimamente, os desastres vistos no mar de Aral e nos pântanos são uma combinação dos efeitos do homem e do aumento da temperatura nessas regiões. (...) Não há uma grande mudança no volume de chuva nessas áreas, mas desde os anos 70 a temperatura subiu 1°C, o que aumenta as perdas devido à evaporação. (...) A poluição na área está ficando pior porque, enquanto a água evapora, poluentes na água ficam mais concentrados e menos diluídos", diz Benjamin Lloyd-Hughes, do Instituto Walker - instituição que pesquisa o sistema climático - e da Universidade de Reading, no Reino Unido, à reportagem."

Fonte: noticias.terra.com.br - Julho 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Uma Guerra Nuclear no Brasil


Esse é o nome da matéria que me deparei esse mês, lendo a Info Exame. Quer saber? É realmente um início de guerra. Que já começou, na verdade, e nós, apenas os pobres e coitados civis, não fomos nem ouvidos sobre o que queremos. As obras de Angra 3, paralisadas há 24 anos, receberam licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o término da construção da usina. Estão previstas ainda novas 4 usinas, sendo 2 na região Nordeste e as outras 2 no Sudeste. Segundo aqueles que estão a favor das usinas, o argumento é de que sem a energia gerada por estas, o Brasil terá um novo apagão em 2030, devido ao aumento da demanda de energia, que poderá chegar a até 175%, com relação a este ano. Afirmam, também, que somente a energia eólica e de hidrelétricas não seria o suficiente para tanto consumo.
Entre os estados nordestinos que estão nessa "guerra" pela usina nuclear encontram-se Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. No sudeste, ainda pouco se comentou sobre isso, mas as usinas deverão ficar no litoral do Rio de Janeiro, São Paulo ou Espírito Santo, ou, ainda, na bacia do Rio Paraná. Isso porque a usina precisa de um grande volume de água por perto, para que a energia seja gerada através do vapor. Ou seja, aqui no nordeste, as usinas serão construídas nas orlas marítimas ou ao lado de grandes rios, como o São Francisco, por exemplo.
Diversas ONGs, dentre elas o Greepeace, estão se preparando para a guerra nuclear e não pretendem ser vencidos facilmente. Dentre os inúmeros problemas com os resíduos gerados por estas usinas, há o mais preocupante problema que nos aflige: o risco de um acidente nuclear.
Todos devem lembrar ou já ter ouvido falar do caso de Chernobyl, na Ucrânia. O acidente, que ocorreu em 1986, depois de um teste de rotina, explodiu e espalhou radioatividade na atmosfera. Segundo cientistas, pelo menos 4 000 (quatro mil) pessoas vão morrer por causa da contaminação devido à essa exposição.
Além desse infeliz acidente, existem outros, como o da indústria química de Mayak, na Rússia, que fabricava plutônio para armas nucleares, quando em 1957, um tanque contendo lixo atômico explodiu, expondo cerca de 272 000 (duzentas e setenta e duas mil) pessoas à nuvem de radiação. Em Windscale, Reino Unido, dois reatores, também de fins militares foram construídos. Em 1957, 1 mês após o acidente em Mayak, um dos reatores da Windscale pegou fogo, liberando radiação. Ainda não se sabe o número de afetados. Já em 1979, na usina de Three Mile Island, EUA, um defeito seguido de falha humana causou derretimento parcial de um reator, o que causou a paralisação de novas construções de usinas no país desde então (31 anos).
Apesar desses acidentes, das inúmeras mortes de inocentes e de todos os danos causados por esse tipo de energia, a Eletronuclear diz que a possibilidade de um acidente é mínima, assim como, segundo eles, o de um Boeing cair, e mesmo assim as pessoas não param de voar de avião.
É...com uma comparação dessas...nem temos contra-argumentos, não é? (Ironia)
Está na hora de nós, brasileiros, fazermos algo contra essa imposição do governo e das grandes indústrias. Nós devemos decidir pelo nosso bem-estar e de nossos familiares. Nós devemos dizer não ao que nos põe em risco. Se ficarmos parados, esperando decidirem o que é melhor pra nós, eles irão sempre decidir o que é melhor pra eles.

Fonte: Info Exame